ÍmPares

formas de atenção

em ABRIL

Abel ferrara

& Søren Kierkegaard


Telmo Rodrigues

COM HUGO GOMES

15

ABRIL

18H30

cinemateca portuguesa - sala M. Félix Ribeiro

The Addiction (Ferrara, 1995) será, como muitos filmes de género, uma metáfora para outras coisas ― no caso, a forma como os problemas com a toxicodependência e a ameaça causada pelo aparecimento da SIDA marcaram a cidade de Nova Iorque nos anos oitenta e princípio dos anos noventa. O que se propõe nesta leitura do filme ignora potenciais leituras à luz da metáfora e parte do princípio de que, ao inserir-se num género específico ― o filme de vampiros ―, este quebra os protocolos do género. Aproveitando a relação que o filme estabelece com a filosofia, e pegando numa das obras que é explicitamente citada, Sickness Unto Death, de Søren Kierkegaard, tentar-se-á mostrar que o filme apresenta um argumento filosófico que subjuga a metáfora explícita que está na sua génese e que se mostra, face ao argumento defendido, demasiado restritiva.

Telmo Rodrigues ​​ é doutorado pelo Programa em Teoria da Literatura, da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, com a tese For a Lark: the Poetry of Songs, onde explora a relação entre a música pop e a poesia. É tradutor e, desde 2016, director da revista Forma de Vida (https://formadevida.org/), para qual tem colaborado com recensões e ensaios. Colaborou com um ensaio para a colectânea de homenagem a Mário Jorge Torres, Imitações da vida – Cinema clássico americano: ensaios para Mário Jorge Torres, e foi colaborador do Jornal de Leiria como crítico musical.

Hugo Gomes é crítico e jornalista freelance registado na OFCS (Online Film Critics Society). Programador da edição de 2015 do FEST, é crítico da revista Metropolis e colabora desde 2007 com sites, portais e revistas como a Repórter Sombra, Kerodicas, C7nema, Cinema 7ª Arte, Sapo e a Nisimazine e na publicação oficial da NISI MASA – European Network of Young Cinema. Defensor de uma crítica empírica e lírica, cobre atualmente uma vasta gama de festivais, quer nacionais, quer internacionais (Cannes, San Sebastián).

ÍmPares

formas de atenção

em MARÇO

Kirio urayama & Shusaku Endo

MIGUEL PATRÍCIO

COM José Álvares

14

MARÇO

18H00

cinemateca portuguesa - sala M. Félix Ribeiro

A partir da tradição do shishōsetsu (Romance do Eu), o escritor Shusaku Endô, em The Girl I Left Behind, adopta a estrutura diarística do romance confessional para evidenciar as imperfeições morais do seu protagonista, Tsutomu Yoshioka. Com efeito, Endô, no posfácio do romance, escreverá que a personagem de Mitsu representa, metaforicamente, “o Jesus que todo o cristão abandona todos os dias”. A esse universalismo descrito no romance, o realizador Kirio Urayama injecta historicidade na sua adaptação para o grande ecrã, não sem ignorar outros misticismos japoneses. Assim, o fito da conversa será estabelecer relações e investigar quem é Mitsu Morita nestas duas obras, dando espaço à problematização sobre o materialismo histórico e a espiritualidade cristã e nipónica.

Miguel Patrício é licenciado em Filosofia pela Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa (FCSH/NOVA), onde também terminou o mestrado em Cinema e Televisão com uma dissertação sobre cineastas japoneses intitulada “Sístoles e Diástoles: Uma Perspectiva sobre a Art Theatre Guild”. Desde 2007, escreve e dirige palestras sobre cinema japonês. As suas críticas podem ser lidas online, especialmente no site À pala de Walsh com quem colabora desde 2016. Artigos da sua autoria foram publicados em Kiju Yoshida: El cine como destruccíon (Buenos Aires International Independent Film Festival, 2011) ou O Cinema Não

Morrei: Crítica e Cinefilia À pala de Walsh (Linha de Sombra, 2017). Desde 2018, tem participado como professor em cursos livres, leccionando matérias relacionadas com cinema e fotografia do Japão. Em 2021, 2022 e 2023, curou os ciclos de cinema “Mestres Japoneses Desconhecidos”, 1ª, 2ª e 3ª edições, e no mesmo ano de 2023, programou o ciclo de cinema “Integral Kinuyo Tanaka” que mostrou a obra ainda por conhecer da primeira cineasta mulher japonesa do pós-guerra.

José Álvares foi leitor do Instituto de Alta Cultura/Instituto de Língua e Cultura Portuguesa na Universidade Nacional de Tóquio (Todai),na Universidade Nacional de Línguas Estrangeiras de Tóquio,na Universidade Sophia de Tóquio. Foi ainda professor convidado de Língua e Cultura Portuguesa na Universidade Nacional de Tóquio e na Universidade Nacional de Línguas Estrangeiras de Tóquio entre 1986 e 2001. Posteriormente, coordenou as traduções para japonês das obras de Fernando Namora, Miguel Torga, Fernando Pessoa, Saramago, Carlos de Oliveira, Eça de Queirós, entre outros e publicou diversas obras, entre as quais “A Paranética Portuguesa no Século XIX” (Coimbra,1969); ´“Ensaios Luso-Nipónicos”(Lisboa,1986); “História das Relações Luso-Nipónicas”(em japonês,Editora Sairyusha,Tokyo,1992); “Portugal e o Japão: Relações Diplomáticas (edição bilingue,Editora Sairyusha,Tokyo,2010); “Novos Ensaios Luso-Nipónicos”, com carta-prefácio de Fernando Namora (Editora Chiado,2020). Foi fundador do Centro Cultural Português de Tokyo (Porutogaru Bunka Senta).

ÍmPares

formas de atenção

em fevereiro

Charles Chaplin

& John Ford


António M. Feijó

COM pedro mexia

Grunge Rough Blot

Exibição de “The man who shot Liberty Valance”

1962 | John Ford

15

FEVEREIRO

18H00

cinemateca portuguesa - sala M. Félix Ribeiro

Procurando revelar as possíveis afinidades que podemos estabelecer com Um Rei em Nova Iorque (1957), a re-exibição de John Ford na Cinemateca Portuguesa-Museu do Cinema integra este ciclo enquanto escolha particular de António Feijó. A partir deste filme emblemático de Ford, aliás o último filme a preto-e-branco do realizador quase inteiramente rodado em estúdio, espécie de adeus nostálgico ao western, como grafado por João Bénard da Costa, o convidado conversará com Pedro Mexia sobre a Constituição Americana e a democracia segundo Alexis de Tocqueville, também sob a égide de Chaplin.


António M. Feijó é Presidente do Conselho de Administração da Fundação Calouste Gulbenkian desde maio de 2022. Professor Catedrático do Departamento de Estudos Anglísticos e do Programa em Teoria da Literatura, da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa. Foi Diretor da Faculdade de Letras, Vice-Reitor e Pró-Reitor da Universidade de Lisboa. Foi diretor da Imprensa da Universidade de Lisboa, e da Revista da Universidade. É autor de livros e ensaios sobre tópicos de literatura inglesa, norte-americana e portuguesa, bem como traduções e dramaturgias para cena (Twelfth Night, Hamlet e King Lear de Shakespeare; de obras de Oscar Wilde e Fernando Pessoa, entre outros). As suas publicações mais recentes incluem, em 2015, Uma Admiração Pastoril pelo Diabo (Pessoa & Pascoaes), Imprensa-Nacional Casa da Moeda;

uma versão levemente alterada da sua tradução de Hamlet, de Shakespeare, em 2016; A Universidade como deve ser, com Miguel Tamen (Fundação Francisco Manuel dos Santos, 2017); e, em 2020, O Cânone, de que foi um dos editores e autores. Comissariou exposições sobre literatura (Fundação Calouste Gulbenkian 2008) e Fundação Cupertino de Miranda (2018, em colaboração). Foi presidente do Conselho Geral Independente da RTP. Foi Diretor Não-Executivo da Fundação da Casa de Mateus. Foi administrador não executivo do Conselho de Administração da Fundação Calouste Gulbenkian entre 2018 e 2022..

Pedro Mexia é consultor do Presidente da República para a área cultural e membro do Conselho Diretivo da Fundação Centro Cultural de Belém é poeta, cronista, crítico literário e tradutor. Mestre em Estudos Americanos e licenciado em Direito, foi diretor interino e subdiretor da Cinemateca. É comentador residente do programa “Governo Sombra”, transmitido em rádio desde 2008 e em televisão desde 2012, participa ainda no programa de atualidade cultural, PBX, parceria entre a Rádio Radar e o jornal Expresso, e coordena a coleção de poesia da editora Tinta da China. Colaborou com os jornais Diário de Notícias, Público e a revista Ler. Também escreveu e participou em programas de televisão, nomeadamente no “É a cultura, estúpido!” e “Eixo do Mal”, mantendo rubricas sobre cinema na Antena 3 e na Rádio Renascença. Publicou quase duas dezenas de obras, entre elas coletâneas de crónicas, diários e livros de poemas. Organizou, com José Tolentino de Mendonça, a antologia Verbo: Deus como interrogação na poesia portuguesa, fazendo ainda a seleção de ensaios de Agustina Bessa-Luís, Contemplação carinhosa da angústia.

em JANEIRO

Nabokov

& Kubrick

Vítor Ribeiro

COM Nuno Sena

12

JANEIRO

18H30

Livraria Linha de Sombra

Na produção artística do nosso tempo, onde se incluem naturalmente as paisagens cinematográficas, desponta um crescente peso de obras orientadas por um discurso político, que apesar de abarcarem causas justas e progressistas, muitas vezes

parecem apenas bandeiras, como se o objecto ficasse impresso na casca da noz, com um conteúdo pobre, sem recheio, exangue da possibilidade de interpretação de significados e subtextos, sinais de sofisticação da arte, que enriqueceram a sua fruição e a dotaram de uma potência política soberana.


Lolita, filme de Stanley Kubrick estreado há 60 anos e que adaptou o romance de Vladimir Nabokov, revela-se um objecto exemplar nesta problemática, no que insinua ao invés de mostrar, no que codifica ao invés de exibir.

A este propósito será referido também O Império do Sol (1987), adaptação de Steven Spielberg do livro homónimo de J.G. Ballard.

Vítor Ribeiro é doutorando no Instituto de Letras e Ciências Humanas (ILCH) da Universidade do Minho (UM) sob o tema “Paisagens Cinemáticas para as Metáforas de J. G. Ballard”. É programador de Cinema na Casa das Artes de Famalicão, com destaque para o Close-up – Observatório de Cinema (www.closeup.pt), onde também exerce as funções de apoio à restante programação. Concluiu o Mestrado em “Mediação Cultural e Literária, Área de Especialização em Estudos de Cinema e Literatura” (ILCH/UM, 2011-2013). Tem produzido trabalho na área da programação cinematográfica, com destaque para o projecto Cineclube de Joane (www.cineclubejoane.org), entidade financiada pelo Instituto do Cinema e do Audiovisual (ICA) desde 2002, do qual é director e programador desde 1998. Tem também concretizado propostas de programação em parceria com outras estruturas. É membro do Júri dos concursos do ICA. Tem escrito regularmente sobre cinema em várias publicações, das quais destaca o Jornal Publico e o site à pala de Walsh.

Nuno Sena trabalha em programação de cinema desde 1998, tendo sido responsável de programação da Cinemateca Portuguesa-Museu entre 1998 e 2003 e co-director e programador dos festivais Doclisboa (2004-2006), IndieLisboa (2004-2019) e IndieJúnior Porto (2018-2019). É co-autor e/ou coordenador de várias publicações sobre cineastas como Edgar Pêra, Nobuhiro Suwa, Manuel Costa e Silva, Aki Kaurismäki, Yervant Gianikian/Angela Ricci Lucchi, Ross McElwee, Heddy Honigmann e Werner Herzog, entre outros.

Actualmente é assessor da direcção da Cinemateca Portuguesa para as áreas de formação de novos públicos, parcerias de programação e política editorial.

em Dezembro

Manuel Gusmão

& W. Herzog

Joana Matos Frias

COM Teresa Bartolomei

14

DEZEMBRO

18H30

Livraria Linha de Sombra

Um encontro a partir do Tratado das Figuras de Manuel Gusmão

e Cave of Forgotten Dreams (2010) de Werner Herzog.

No livro Pequeno Tratado das Figuras, de 2013, Manuel Gusmão incluiu uma secção

intitulada “Filmar o vento” que convoca o seu par fílmico quase natural, em duplo

sentido: trata-se de Une Histoire de Vent, de Joris Ivens. É no entanto o ímpar da

secção seguinte do livro – “A pintura corpo a corpo” – que estará em foco nesta proposta de leitura, pois há nela um filme que se insinua sob a pintura que se tatua.

Joana Matos Frias é Professora de Literatura e de outras artes na Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa. Organizou e coorganizou antologias como Poemas com Cinema e Passagens: Poesia, Artes Plásticas, ou colectâneas de estudos como Ofício Múltiplo: Poetas em outras artes. É autora de vários livros de ensaios, com destaque para Cinefilia e Cinefobia no Modernismo Português (2014), O Murmúrio das Imagens (2018) e Oscilações (poesia em todos os sentidos) (2023).

Teresa Bartolomei é professora convidada na Faculdade de Teologia da UCP. Em 2018 publicou Radix Matrix (Lisboa: UCE), um ensaio sobre eclesialidade e cidadania, S. Paulo e a dimensão comunitária da democracia. A questão do mal é discutida à luz dos textos bíblicos em Dove abita la luce (Milão: Vita e Pensiero 2019).

A poesia de Dante está no centro de O poeta no inferno (Lisboa: UCE 2021), e do volume coeditado com J.R. Figueiredo em 2023: In the Footsteps of Dante: Crossroads of European Humanism (Berlin: De Gruyter 2023).

Entre as áreas de investigação em que trabalhou estão as relações entre teologia e literatura, ocupando-se também de poesia portuguesa contemporânea, com ensaios publicados recentemente sobre Ruy Belo, Adília Lopes, Eugénio de Andrade e José Tolentino Mendonça.

em novembro

Nuno

Bragança

& Cassavetes

Frederico Pedreira

COM alda rodrigues

16

NOVEMBRO

18H30

Livraria Linha de Sombra

Nuno Bragança (1929-1985)

e John Cassavetes (1929-1989) foram olhados pela crítica como dois autores essencialmente subversivos, insurgentes perante convenções e tradições.

Autores de obras várias, de atritos e contrastes por vezes insolúveis, nutriram ambos o interesse por um princípio único organizador da experiência, apostando em fios condutores para as suas obras.

Serão os artistas

os observadores mais lúcidos, os melhores teorizadores das suas obras?

Preocupados com noções de sinceridade, autenticidade, espontaneidade e liberdade pessoal, este encontro permitirá ainda testar o quão resistentes podem ser algumas destas noções nos meios artísticos do cinema e da literatura.

Frederico Pedreira nasceu em 1983. Publicou vários livros de prosa e de poesia, entre os quais Doze Passos Atrás, Presa Comum, A Noite Inteira, Coração Lento, A Lição do Sonâmbulo e os livros de ensaios Uma Aproximação à Estranheza e Um Virar de Costas Sedutor. Traduziu livros de poesia de W. B. Yeats e Louise Glück, ensaios de G. K. Chesterton e George Orwell, e romances de Dickens, Swift, Wells, Hardy e Banville, entre outros. Doutorou-se no Programa em Teoria da Literatura da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa. Venceu o Prémio INCM/Vasco Graça Moura na categoria de Ensaio (2016). Em 2021, foi-lhe atribuído o European Union Prize for Literature (EUPL) e o Prémio Literário Fundação Eça de Queiroz (2021). Coração Lento (Assírio & Alvim, 2021) venceu o Prémio Autores 2022 (SPA) na categoria de melhor livro de poesia.

Alda Rodrigues nasceu em 1973. Em 1996, terminou a licenciatura em Línguas e Literaturas Modernas (variante Português-Inglês). Entre 1996 e 2006, trabalhou em lexicografia a tempo inteiro. Entre 2007 e 2015, fez um mestrado e um doutoramento em Teoria da Literatura; na tese de mestrado, estudou o papel das palavras no cinema; na tese de doutoramento, escreveu sobre colecções e museus. Nos últimos anos, tem-se dedicado exclusivamente à tradução literária. Traduziu autores como Marilynne Robinson, Stanley Cavell, Patrick Leigh Fermor, Henry David Thoreau, Jane Austen, Katherine Mansfield, Patricia Highsmith e Ben Lerner. Escreve as colunas Faca de Papel, para a revista Forma de Vida, e Simpatia Inacabada, para a revista Almanaque. É autora do blogue Cinéfilo Preguiçoso, com Alexandre Andrade.

EM OUTUBRO

Mito de Perséfone e Deméter

Tatiana Faia

COM Nuno Amado

12

OUTUBRO

18H30

Livraria Linha de Sombra


O Hino Homérico a Deméter e o documentário de Filippos Koutsaftis sobre a vila de Elêusis

A pedra sem riso (2000) são o ponto

de partida para uma conversa em torno do significado e da persistência deste mito antigo numa paisagem moderna.

Relief with Demeter, Triptolemus, and Persephone | 440 - 430 B.C.

Tatiana Faia doutorou-se em Literatura Grega Antiga com uma tese sobre personagens e decisões na Ilíada de Homero. Desde 2013 é uma das editoras da revista Enfermaria 6. Escreveu cinco livro de poesia (Lugano, Teatro de Rua, Um Quarto em Atenas, Leopardo e Abstracção, Adriano) e um livro de contos (São Luís dos Portugueses em Chamas). Do grego antigo traduziu para português Fílon de Alexandria (Contra Flaco, Embaixada a Calígula) e é uma das co-tradutoras dos Hinos Homéricos. Do inglês traduziu Anne Carson (A Beleza do Marido e Vidro, Ironia e Deus) e Herman Melville (Bartleby). Em 2023 o seu livro de poemas mais recente, Adriano, foi publicado na Grécia, traduzido pela poeta Tonia Tzirita Zacharatou. Está presentemente a preparar uma tradução de todos os fragmentos de Safo.

Nuno Amado é professor na Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa. Completou o seu doutoramento no Programa em Teoria da Literatura da mesma instituição, com uma tese sobre Fernando Pessoa. É investigador do Centro de Estudos de Comunicação e Cultura da Faculdade de Ciências Humanas da Universidade Católica Portuguesa e colabora regularmente com a equipa do projecto "Estranhar Pessoa". Além da obra de Pessoa, interessa-se em particular por literatura (portuguesa e não só) dos séculos XIX e XX, arte, filosofia, teoria da literatura. É autor de Os Anos da Vida de Ricardo Reis (1887-1936), e editou recentemente, em 2022, o livro Toda uma Literatura: Caeiro - Reis - Campos, uma antologia da obra dos três principais heterónimos de Fernando Pessoa.

ciclo

out 2023 junho 2024

Grunge Rough Blot

COM O APOIO DE:

livraria

Linha de sombra

ORGANIZAÇÃO :

Helena Costa Carvalho

Inês Vasconcelos

Sofia A. Carvalho